4 de jan. de 2009

Mano Brown participa de documentário sobre a periferia de São Paulo



Mano Brown, líder do Racionais MCs, e o escritor Ferréz estão entre os participantes do documentário "A ponte", exibido na TV Cultura nesta quarta-feira (10), Dia Mundial dos Direitos Humanos.
"A Ponte" é um documentário de 42 minutos dirigido por Roberto T. Oliveira e João Wainer. O vídeo foi produzido pelo Instituto Rukha e mostra o cotidiano na periferia de São Paulo a partir das experiências narradas pelos personagens centrais.
Um desses personagens é Dagmar Garroux, conhecida como Tia Dag. Ela é fundadora da Casa do Zezinho, entidade que trabalha desde 1994 com o desenvolvimento de crianças e jovens. O projeto começou com seis "Zezinhos" e hoje já conta com mais de 1.200 participantes.
A câmera passeia pelas ruas de Capão Redondo, Jardim Ângela e Jardim São Luís – todos bairros da zona sul paulistana – e expõe as diferenças entre as duas margens do rio Pinheiros – daí o título da obra. "O rio Pinheiros divide os pobres dos ricos", afirma Mano Brown. "A ponte é o muro de Berlim", complementa Tia Dag.
A trilha sonora foi composta pelo DJ Zegon, que faz parte da dupla N.A.S.A., e por Daniel Ganjaman, do coletivo Instituto.

Assista ao trailer do documentário

Finlandês surdo faz rap na língua dos sinais

Marko Vuoriheimo, um finlandês de 30 anos, sempre quis ser cantor, mas como nasceu surdo, muitos achavam que isso era impossível. Conhecido como Signmark, ele começou a traduzir raps para a língua dos sinais e as "cantava" em reuniões de família. Com o tempo, os amigos de Marko acreditaram em seu potencial e o incentivaram a fazer suas próprias músicas. Em 2004, o finlandês se juntou a dois amigos, que compõem as letras das músicas e cantam, enquanto Marko faz seu rap na língua dos sinais. O primeiro CD da banda, batizado Signmark, foi lançado dois anos depois e fez sucesso. Prova disso é que Marko e seu grupo já se apresentaram na França, Estados Unidos, Japão e Espanha.

MV Bill defende que presos tenham o direito de votar



Recentemente o rapper carioca MV Bill esteve em uma penitenciária feminina para realizar uma palestra e falar sobre seu livro "Falcão - as mulheres e o tráfico". Na ocasião, Bill defendeu o direito de voto para os apenados de uma maneira geral e se comprometeu a entregar uma carta de reivindicações das detentas de todo o Brasil ao presidente Lula.
A palestra foi assistida por cerca de 30 detentas na escola penitenciária Desembargador Ítalo Pinheiro, em Natal. O evento fez parte de uma programação paralela do rapper que consiste ainda na realização de show na região.
A suspensão dos direitos políticos dos presos
O artigo 15 da Constituição Federal de 1988 enumera de forma taxativa as hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos (direito de votar e ser votado, dentre outros).
O inciso III do referido artigo prevê que os cidadãos que sofrerem condenação criminal transitada em julgado ficarão com seus direitos políticos suspensos, enquanto durarem os efeitos da condenação.
O livro
"Falcão" é como os meninos que se envolvem com o tráfico de drogas são chamados no Rio de Janeiro. "A idéia do segundo livro surgiu depois de eu constatar que muitas das crianças que tinham servido de fonte para criarmos o 'Falcão - Meninos do Tráfico' morreram dois meses depois de terem conversado com a gente", explica MV Bill.
"A maioria das mulheres que são retratadas no livro não tinha um histórico de crime. Entraram no tráfico por amor aos seus companheiros", falou ele para a platéia atenta. "Falcão - mulheres e o tráfico" levou oito anos para ser concluído, resultado de conversas com dezenas de mulheres em todo o país.
MV Bill destacou na palestra em Natal duas personagens. A primeira foi uma senhora conhecida como "tia do lanche", que tinha como principal clientela para os seus salgados justamente os traficantes. "Mesmo não se envolvendo de uma forma direta com o tráfico, ela me perguntava: 'meu filho, como vou viver sem o dinheiro dos traficantes? Não dá para comparar o dinheiro que ganho com eles com o que faturo nas paradas de ônibus'", exemplificou.


Marcelo D2 novamente cria polêmica em torno da maconha


Marcelo Maldonado Gomes Peixoto, mais conhecido como Marcelo D2, declarou recentemente - de acordo com o Jornal do Basil -, que fuma maconha todos os dias e nunca vai deixar de fumar.
De acordo com o rapper, droga não é assunto de polícia. É uma questão de saúde pública. E complementa: a maconha, por exemplo, é uma planta, sempre esteve aqui. É coisa de Deus.
Essa não é a primeira vez que D2 aparece na mídia por conta de seu discurso pró-maconha. Em 2003, D2 criticou o Ministério Público por ter aberto um processo contra a atriz Luana Piovani, que disse fazer uso da droga. Mas foi com a banda Planet Hemp que Marcelo se tornou conhecido e utilizou-se do meio para ampliar seu pensamento.
Além do vício pela droga, D2 desperta a atenção das pessoas por conta do grande número de tatuagens que ostenta pelo corpo. Nem mesmo ele sabe exatamente quantas existem ao longo de seus 1,70m de altura.

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