7 de abr. de 2009

VA - DJ Hitz - Im So Ny Pt. 7 - Bootleg - 2009


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$ 01.French montana ft. jadakiss - Ny minute [03:16] $
$ 02.Jadakiss ft. ghostface killa & raekwon - Cartel gathering [03:10] $
$ 03.Jadakiss - Pain and torture [03:23] $
$ 04.Jadakiss ft.styles P - One more step [04:14] $
$ 05.Papoose - Tell U later [03:15] $
$ 06.Styles P - Kick in the door [01:09] $
$ 07.Nas - Usual suspects [01:41] $
$ 08.Papoose - Rat tat tat [03:23] $
$ 09.DJ self ft .fabolous, juelz santana, red cafe, maino, - [05:08] $
$ Swag surfin up north (rmx) $
$ 10.Fat joe - Magnificint [02:23] $
$ 11.Juelz santana ft lil wayne - Does what she does [02:46] $
$ 12.Jay Z ft. P diddy - Maybe (new york classic) [02:17] $
$ 13.Juelz santana - Shake your ass [03:30] $
$ 14.Fabolous ft. the dream - Throught it in the bag [03:26] $
$ 15.Jadakiss ft. sheek louch - Come and get me [03:01] $
$ 16.Jadakiss ft. mary J blige - Grind hard [04:51] $
$ 17.Jim jones - This is for my bitches [04:04] $
$ 18.Jim jones ft. juelz santana - Girl friend [04:14] $
$ 19.Busta ryhmes ft. neptunes - G stro [03:36] $
$ 20.Red cafe - Aint I (nyc mix) [01:48] $
$ 21.Jr writer ft . hell rell - Extermanation [03:26] $
$ 22.Juelz santana & lil wayne - Guys like us [03:28] $
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$ 71:29 min $
$ 71:29 min $
$ 62,7 MB $



DJ Messiah and OJ Da Juiceman - Still Servin Babies - Bootleg - 2009

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$ 01.oj da juiceman - Who's real (ft. jadakiss, swizz beats) [03:12] $
$ 02.oj da juiceman - Helluvalife [03:23] $
$ (ft. gorilla zoe & gucci mane) $
$ 03.oj da juiceman - Dope game (ft. project pat & gucci mane) [03:48] $
$ 04.oj da juceiman - Bussin brickz (ft. young maggz) [02:31] $
$ 05.oj da juiceman - I'm boomin i'm bunkin [04:16] $
$ 06.oj da juiceman - Money countin (ft. el dorado red) [04:38] $
$ (prod. grade A muzik) $
$ 07.oj da juiceman - Benjamin franklin [04:31] $
$ 08.oj da juiceman - Baking soda [03:47] $
$ 09.oj da juiceman - The dope man [03:50] $
$ 10.oj da juiceman - 68 cutlass (prod. by grade A muzik) [03:14] $
$ 11.oj da juiceman - Keep it on me [03:47] $
$ 12.oj da juiceman - Countin hundreds (ft. rich boy & supa) [05:04] $
$ 13.oj da juiceman - Da long way (ft. supa) [04:10] $
$ 14.oj da juiceman - Fuck wit A boss [04:06] $
$ 15.oj da juiceman - 6 hours (ft. gucci mane) [03:34] $
$ 16.oj da juiceman - Loud (ft. yung ralph & lil meta) [03:56] $
$ 17.oj da juiceman - Trap work (prod. by dj speedy) [03:57] $
$ 18.oj da juiceman - One rule (ft. bolo yun) [03:50] $
$ 19.oj da juiceman - Keep them big heads (ft. nitti) [03:53] $
$ 20.oj da juiceman - Got em like (ft. bo hagon & korleon) [04:50] $
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$ 78:17 min $
$ 78:17 min $
$ 91,4 MB $



Porque o Rap Morreu na Periferia de São Paulo

O funk invade as quebradas paulistanas e desbanca a principal expressão cultural, o hip hop.

Por muitos anos, o hip hop foi a principal expressão cultural da periferia de São Paulo. Mas o funk carioca invadiu quebradas e se tornou a trilha dominante da cidade. Na paisagem da noite paulistana, saem o discurso político, o passo quebrado, a roupa larga; entram a letra de putaria, a dança até o chão, a calça agarrada

Madrugada de sábado em São Paulo. A trilha é de batidas fortes, graves, africanas, corpos se movem na pista, o clima é de pegada. Mas ela não beija nem pega geral. Ela quer dançar. Bumbum para o alto e para baixo, para a frente e para trás, mãos nos joelhos, calça agarrada, suor escorrendo na pele. Os homens pouco se movimentam, observam com lascívia e imaginam se ela faz tudo isso na hora H, embalados pelas letras que narram as sacanagens que permeiam o encontro. O DJ avisa: vai começar a putaria!

Esse é o clima que dominou bailes, festas e casas noturnas em São Paulo, seja no extremo da zona sul, em casas como Maria Mariah, Galpão Night e Fênix; na zona leste, no Expresso Brasil; na zona norte, no Arena Beer; na Vila Madalena, no Black Bom Bom; ou ainda na Vila Olímpia, no Santa Aldeia. O responsável por essa cena é o perseguido, renegado, admirado e aclamado funk carioca. O ritmo subiu a serra e fez residência em São Paulo, berço incontestável da cultura hip hop no Brasil, cidade que sempre teve suas mazelas retratadas pelo rap. Mas o funk não se fez de rogado e, sem o mínimo constrangimento, invadiu quebradas, casas e a cabeça da rapaziada.

A questão entre o funk e o rap já gerou muita discussão, e há até quem afirme que o primeiro tomou de assalto o espaço do segundo em São Paulo. Para WD, MC do grupo Consciência Humana, um dos maiores grupos de hip hop de São Paulo, “o rap teve sua fase e vai ter novamente, assim como o funk logo deve entrar em decadência, é o ciclo da música”. Na opinião de WD, “o rap não perdeu espaço, só está em fase de renovação, de reestruturação, de reinvenção”.

Mulheres de volta
Hoje pode-se ouvir funk carioca na maioria absoluta das baladas em São Paulo. O estilo caiu nas graças do mercado popular com uma força próxima à do forró nos anos 90. “Quando o assunto é pista de dança, percebe-se que o funk foi mais assimilado pelo público do que o rap, que geralmente não é dançante”, afirma o produtor de eventos Primo Preto.

Idealizador da equipe de bailes Rap Soul Funk e um dos primeiros a trazer ofunk carioca para São Paulo, o produtor de eventos Primo Preto acha que o funk fez sucesso em São Paulo porque o ritmo resgatou a presença feminina nos bailes. “O funk trouxe a mulherada para a pista e resgatou a sensualidade, enquanto no rap a presença feminina foi masculinizada pelas calças largas”, afirma.

Um dos DJs que incentivaram a disseminação do ritmo na capital paulista foi o carioca Zé Colméia, que toca no Black Bom Bom, na Vila Madalena, durante as festas da Rap Soul Funk. Ele conta que há cinco anos o público ainda era resistente, mas hoje suas noites no Black Bom Bom são um sucesso, e ele se tornou um dos DJs mais requisitados em São Paulo. Para ele, o funk estourou na cidade devido às letras, sensuais e alegres, e à batida dançante.

Para donos de casas noturnas, produtores de eventos e músicos, a identificação com o funk também está vinculada ao fato de o Brasil ser um país sexualizado. Essa é a opinião, por exemplo, dos donos do Galpão Night – casa noturna localizada no Capão Redondo e que, sem inauguração oficial, já reúne cerca de 4 mil pessoas por fim de semana –, Luciano e James. Eles acreditam que está na hora da onda do funk.

Eminem - We Made You

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