10 de set. de 2009

A reunião dos Blacks

A reunião dos Blacks

Não é como antigamente quando formavam o lendário corredor do Viaduto do Chá, muito menos como nas famosas festas do Ginásio do Palmeiras. Bailes Blacks nos extremos periféricos quase não existem mais, e músicas com grooves pesados não são mais criadas aos montes como na década de 70.
Esses são alguns dos fatores que causaram o sumiço da famosa união black que dominava a juventude negra dos anos 70 até meados dos aos 80 no Brasil, união essa que foi uma das maiores (se não a maior) referencia a auto-estima do jovem negro brasileiro, onde era valorizado a beleza da raça, o swing, o talento, e o poder. O Black Power.
Muitas equipes de bailes que lotavam ginásios e salões com milhares de pessoas não existem mais, alguns artistas se aposentaram, sumiram, ou já não estão entre nós.
E os Blacks? (público)
Alguns se casaram, outros morreram ou viraram pastores de igreja evangélica, outros entraram para o crime… Enfim, cada Black seguiu o seu destino, e assim o movimento se dissipou.
A geração seguinte ainda tentou manter a união dos Blacks com a cultura hip-hop, mas essa união jamais foi a mesma, o sentimento hoje é diferente.
A conclusão seria então que os Blacks (Black Power) morreram? A união Black movida pelo Soul não existe mais? JAMAIS. Parafraseando Mano Brown: “A função e o funk jamais vão morrer…” e continua viva, logicamente com um número bem reduzido de praticantes, se assim podemos dizer, mas com o mesmo amor de décadas atrás dedicadas ao Soul, ao Funk (ou balanço) apelido dado por eles.
Fora os famosos e resistentes bailes conhecidos como “Bailes Nostalgia” que existem para manter a chama acesa, existem também confraternizações mais humildes e não menos importantes que mantém viva a cultura dos Blacks, onde é possível sentir o Soul na alma (ou a alma do Soul), enfim: O Soul Power.
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Via. Noiz / Dj Zinco

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